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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nova casa para dona Dalva pode liberar obras na Pedro II
Ela é a única moradora que ainda permanece na Vila São José


Moradora é a única que resiste em sair de casa na Vila São José (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Moradora é a única que resiste em sair de casa na Vila São José


Uma esperança para a continuidade das obras de ligação das avenidas Dom Pedro II, João XXIII e Tancredo Neves. A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) deve mostrar nesta sexta-feira uma nova casa para Leonilda de Souza, a dona Dalva, de 69 anos, que é a última moradora da Vila São José e resiste a sair do local, interrompendo o andamento das intervenções, como mostrou o Estado de Minas no dia 1º. “Preferia que me deixassem no meu cantinho. Até mandava fazer um muro novo e um passeio bonito para a avenida que estão construindo”, afirma, apontando para o que caiu por causa da movimentação intensa de maquinário pesado na região. 


Agora, a Sudecap está avaliando uma residência com outro morador removido da vila há mais tempo. Se Dona Dalva concordar, ela pode ocupar a casa e a família ir para um apartamento do Programa Vila Viva. “Se não gostar dessa tal casa, ainda vou ter que sair?”, questionou dona Dalva antes de conhecer a moradia prometida pela Prefeitura de Belo Horizonte. 



A importância das intervenções é grande. Pela ligação entre as três vias, espera-se que o trânsito das regiões Pampulha e Noroeste seja aliviado e possa fluir melhor na ligação com o Centro, desafogando outras vias arteriais da cidade, como as avenidas Antônio Carlos, Carlos Luz e Abílio Machado. A intervenção vai beneficiar também o entorno de bairros como Castelo, Serrano, Santa Terezinha, Paquetá, Conjunto Celso Machado e parte de Contagem, na Grande BH. De acordo com a prefeitura, passam diariamente pela Pedro II e Tancredo Neves 85 mil veículos.

Dona Dalva vive com seus três “filhos”, como chama seus cachorros, há 11 anos na casa da Vila São José, desde que deixou a cidade natal, Salinas, no Norte de Minas. Dos vizinhos só restaram escombros de tijolos, telhas quebradas e vergalhões de aço retorcidos. O valor oferecido pela superintendência pela casa, R$ 36 mil, não foi aceito por dona Dalva. A Sudecap conseguiu até uma ordem judicial para tomar posse do terreno, mas o defensor público da costureira, Ronivaldo Robson do Nascimento Chaves, conseguiu, no último instante, uma liminar impedindo o despejo da idosa. Segundo o defensor público, se não houver acordo, a Sudecap pode ter que reiniciar todo o processo de desapropriação do imóvel da costureira, atrasando em meses a construção. 



Veja a reportagem Aqui   http://www.em.com.br

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